Os republicanos bloquearam proposta no Senado dos EUA que codificaria o direito ao aborto em lei federal, antes de uma decisão antecipada da Suprema Corte americana derrubar Roe v Wade.
O democrata Joe Manchin, de West Virginia, juntou-se aos republicanos para derrotar a legislação por 51 votos a 49.
Os democratas tentaram passar legislação às pressas após vazamento de rascunho da opinião do Justice Samuel Alito indicar o fim do precedente de Roe v Wade, estabelecido em 1973 pela Suprema Corte americana.
O fim do precedente — altamente provável — não baniria automaticamente o direito ao aborto, mas daria aos estados a responsabilidade de legislar sobre a questão, permitindo ou proibindo a prática contra bebês.
Reação democrata
A senadora Elizabeth Warren (D-Massachusetts) foi criticada por alegar estranhamente que uma “minoria” de senadores bloqueou a aprovação de um projeto de lei sobre o aborto, apesar da maioria dos senadores, na realidade, ter votado contra.
“Acredito na democracia e não acredito que a minoria deva ter a capacidade de bloquear coisas que a maioria quer fazer. Isso não está na Constituição”, disse a senadora de extrema-esquerda ao repórter da CNN Manu Raju após a votação.
Intimidação e violência
Diversos ataques perpetrados por grupos de extrema-esquerda contra cristãos foram registrados nos EUA, como reportado pelo Direto da América no Twitter. Uma organização anti-aborto chegou a ser atacada com uso de coquetéis Molotov.
A casa do Justice conservador Brett Kavanaugh foi palco de ato de grupos organizados pró-aborto, numa tentativa de intimidar o juiz para mudar sua posição.
Nova York registrou ao menos um ato de cristofobia contra a Antiga Catedral de São Patrício; fiéis responderam rezando na porta da igreja.