O Departamento de Segurança Interna está alertando as autoridades policiais e de segurança pública nos Estados Unidos que um prolongado comboio de caminhoneiros protestando contra a obrigatoriedade de vacinas pode começar em 13 de fevereiro, quando o Super Bowl, a final do futebol americana, ocorre em Los Angeles.
O aviso de um protesto de caminhoneiros semelhante ao histórico protesto de Ottawa, no Canadá, afirma que “o comboio pode interromper gravemente as operações de transporte, do governo federal e dos policiais por meio de engarrafamentos e possíveis contraprotestos”.
LEIA TAMBÉM: Ontario congela milhões de dólares doados aos caminhoneiros canadenses
De acordo com autoridades policiais de alto escalão e documentos obtidos pelo Yahoo News, o aviso circulou para as autoridades em todo o país na terça-feira (8) pelo Departamento de Segurança Interna afirma que a agência recebeu relatos de um comboio de caminhoneiros planejando bloquear estradas nas principais cidades metropolitanas dos Estados Unidos.
“O comboio começará na Califórnia em meados de fevereiro e chegará a Washington, DC, até meados de março, potencialmente impactando o Super Bowl LVI programado para 13 de fevereiro e o discurso do Estado da União programado para 1º de março”, dizia o boletim.
“Embora atualmente não haja indícios de violência planejada, se centenas de caminhões convergirem em uma grande cidade metropolitana, existe o potencial de interromper severamente o transporte, as operações do governo federal, instalações comerciais e serviços de emergência por meio de engarrafamentos e possíveis contraprotestos”, continuou o boletim.
Um porta-voz do Departamento de Segurança Interna (DHS) disse à CNN em comunicado que o departamento “está rastreando relatos de um comboio em potencial que pode estar planejando viajar para várias cidades dos EUA. Não observamos incitação específica de violência nos Estados Unidos associados a esse comboio e estamos trabalhando de perto com nossos parceiros federais, estaduais e locais para avaliar continuamente o ambiente de ameaças e manter nossas comunidades seguras.”