Derrotada em 2016 por Donald Trump, a democrata Hillary Clinton, em entrevista ao Financial Times, descartou qualquer possibilidade de concorrer novamente à Casa Branca em 2024 e alertou democratas que obsessão de democratas por ‘causas ativistas’ pode tirar o partido da Casa Branca nas próximas eleições presidenciais.
Questionada pelo jornalista sobre a fixação democrata pelo “debate transgênero”, Hillary concordou com as premissas do entrevistador e alertou para um suposto fim da democracia nos Estados Unidos, uma teoria da conspiração oficial dos democratas do momento, para a possibilidade de Donald Trump vencer as próximas eleições e implantar uma ditadura no país.
“Estamos à beira de perder nossa democracia, e tudo com o que todo mundo se importa sai pela janela.
Sobre o ‘defund the police’, uma pauta extremista pró-crime defendida pelos democratas desde a morte de George Floyd, em 2020, Hillary disse que “você precisa de medidas de responsabilização [da polícia]. Mas você também precisa de policiamento”, disse a ex-secretária de Estado. “Não passa nem no teste de bom senso político não acreditar nisso”, completou a democrata.
“Algumas posições são tão extremas tanto à direita quanto à esquerda que recuam para os cantos. . . A política deve ser a arte da adição, não da subtração”, disse ela.
Sobre Donald Trump, Hillary disse que não sabe “quem vai desafiá-lo nas primárias republicanas” e disse acreditar que “se ele puder, ele vai concorrer novamente”.
Quanto a participar de outra eleição, Clinton insistiu: “Não, fora de questão”.
Apesar do desempenho extremamente negativo do presidente, mesmo aos olhos de eleitores democratas, Hillary acredita que o democrata, que vai estar com 84 anos em 2024, vai ser o candidato do partido à reeleição em 2024. “Primeiro de tudo, espero que Biden concorra. Ele certamente pretende concorrer”, disse ela.
“Não passa nem no teste de bom senso político não acreditar nisso