DHS vai monitorar ameaças em solo americano relacionadas ao conflito entre Rússia e Ucrânia

O presidente Joe Biden designou na quinta-feira (24) o Departamento de Segurança Interna (DHS) como a principal agência federal para coordenar os esforços domésticos de preparação e resposta relacionados à atual crise entre Rússia e Ucrânia.

Segundo o Departamento, apesar de não haver neste momento ameaças específicas em solo americano, “o DHS está tomando as medidas apropriadas para garantir que os esforços federais sejam coordenados, caso haja necessidade.”

“O DHS estabeleceu um Grupo de Coordenação Unificada (UCG) para garantir a unidade de esforços em todo o Governo Federal na preparação e resposta a possíveis ameaças em solo americano; desenvolver e alcançar objetivos e prioridades estratégicos; e coordenar com autoridades federais, estaduais, locais, tribais e territoriais, bem como representantes do setor privado e entidades não governamentais em apoio a esses objetivos e prioridades.”, disse o Departamento em comunicado.

O DHS também alertou empresas americanas a “aprimorar resiliência física e cibernética.

“À medida que a situação continua a evoluir, as empresas – independentemente do tamanho – são incentivadas a aprimorar sua resiliência física e cibernética. A página “Shields Up” da Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA) fornece informações sobre como melhorar sua segurança cibernética e proteger ativos críticos.”

TROPAS AMERICANAS. Após o pronunciamento de Biden, o Secretário de Defesa Lloyd Austin ordenou o envio de aproximadamente 7.000 militares adicionais para a Alemanha em um movimento que reforçará as forças de defesa da OTAN na Europa.

As forças incluiriam uma brigada blindada de combate com as capacidades e capacitadores apropriados.

CIBERATAQUES. O presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos EUA alertou que os ataques cibernéticos russos à Ucrânia podem não ficar restritos dentro da Ucrânia.

“Vimos no passado a Rússia implantar ataques cibernéticos em um alvo específico. Mas essas ferramentas se espalham e causam danos globais”, disse o deputado Adam Schiff (D-Califórnia). “Uma preocupação premente é que o que o Kremlin está direcionando para a Ucrânia pode não ficar na Ucrânia em termos de ataque cibernético.”

Schiff e o Senador Rob Portman (R-Ohio), co-presidente do Caucus Ucraniano do Senado, alertou o presidente russo, Vladimir Putin, que poderia usar armas cibernéticas contra os EUA.

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