Um ex-agente da inteligência americana entregou uma série de documentos sigilosos ao Congresso e ao Inspetor Geral da Comunidade de Inteligência dos EUA sobre um possível programa do governo americano que resgatou naves intactas e parcialmente intactas de origem “não-humana”.
O programa estaria sendo mantido ilegalmente sob sigilo e sem conhecimento do Congresso americano. Segundo a denúncia, outros agentes corroboraram as informações inicialmente fornecidas pelo ex-agente denunciante.
O denunciante, David Charles Grusch, 36, um ex-oficial de combate condecorado no Afeganistão, é um veterano da Agência Nacional de Inteligência Geoespacial (NGA) e do Escritório Nacional de Reconhecimento (NRO). Ele atuou como representante do Escritório de Reconhecimento na Força-Tarefa de Fenômenos Aéreos Não Identificados de 2019 até 2021. Do final de 2021 a julho de 2022, ele foi o co-líder do NGA para análise de Fenômenos Aéreos Não-Identificados (UAP, em inglês) e seu representante na força-tarefa.
A força-tarefa deixou de usar o termo UFO, adotando UAP em seu lugar.
“Estes são veículos técnicos resgatados de origem não humana, chame-os de espaçonaves, se quiser, veículos de origem exótica não humana que pousaram ou caíram”, disse Grusch em entrevista para a NewsNation.
“Eu pensei que era totalmente louco e pensei no começo que estava sendo enganado, era um estratagema”, disse Grusch para a emissora. “As pessoas começaram a confiar em mim. Aproximar de mim. Muitos ex-oficiais de inteligência vieram até mim, muitos dos quais eu conhecia quase toda a minha carreira, que me confidenciaram que faziam parte de um programa.”
‘Eles me forneceram documentos e outras provas, que havia de fato um programa no qual a Força-Tarefa da UAP não fazia parte”, disse ele.
Grusch diz que os documentos entregues para o Congresso e o Inspetor Geral da Comunidade de inteligência “provam”que o governo americano recolheu equipamentos de origem não-humana por décadas de forma ilegal.
A jornalista Leslie Kean, que trouxe a história de Grusch ao público na segunda-feira, 5 de junho de 2023, em uma longa publicação para o The Debrief, também já escreveu histórias exclusivas para o New York Times no passado.
De acordo com a jornalista, ela possui diversas fontes que confirmam a história trazida por Grusch.
“O problema é que toda essa informação é sigilosa. Como dissemos na história, tudo o que Grusch disse ao Congresso e ao Inspetor-Geral do Departamento de Defesa, toda essa informação é confidencial”, disse Kean.