EUA adiam teste de míssil balístico intercontinental para que ação não seja “mal interpretada”

O Departamento de Defesa dos EUA disse nesta quarta-feira (2) que vai adiar um teste programado de lançamento de um míssil balístico intercontinental Minuteman III, em uma aparente tentativa de diminuir as tensões depois que a Rússia anunciou que estava colocando suas forças nucleares em alerta máximo.

“Em um esforço para demonstrar que não temos intenção de nos envolver em quaisquer ações que possam ser mal compreendidas ou mal interpretadas, o secretário de Defesa ordenou que nosso lançamento de teste de mísseis balísticos intercontinentais Minuteman III programado para esta semana seja adiado”, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby.

“Não tomamos esta decisão de ânimo leve, mas sim para demonstrar que somos uma potência nuclear responsável”.

ESPAÇO AÉREO AMERICANO. O presidente Joe Biden anunciou durante o Estado da União que os EUA vão banir aeronaves russas do espaço aéreo dos EUA, juntando-se a um número crescente de países que estão fechando seus espaços aéreos para a Rússia após a invasão da Ucrânia.

As ordens da Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA entrarão em vigor até o final do dia de quarta-feira e suspenderão as operações de todas as aeronaves pertencentes, certificadas, operadas, registradas, fretadas, arrendadas ou controladas por, para ou em benefício de um cidadão russo.

Isso inclui voos de passageiros e de carga e voos regulares e fretados “fechando efetivamente o espaço aéreo dos EUA para todas as transportadoras aéreas comerciais russas e outras aeronaves civis russas”, disse o Departamento de Transportes.

“Esta noite, estou anunciando que nos juntaremos aos nossos aliados para fechar o espaço aéreo americano para todos os voos russos, isolando ainda mais a Rússia e adicionando um aperto adicional em sua economia.”

“Ele não tem ideia do que está por vir.”, disse Biden durante o discurso de terça-feira (1).

Os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira (2) mais sanções pela guerra dos russos contra a Ucrânia, desta vez visando a indústria de defesa da Rússia e a aliada Bielorússia.

SANÇÕES CONTRA BIELORÚSSIA E RÚSSIA. A Casa Branca divulgou “restrições abrangentes à Bielorrússia para sufocar sua importação de bens tecnológicos em resposta ao seu apoio” à guerra da Rússia.

Também anunciou “sanções que visam o setor de defesa da Rússia” para “impor custos significativos às empresas russas de desenvolvimento e produção de armas”.

“Os Estados Unidos e nossos aliados e parceiros não têm interesse estratégico em reduzir o fornecimento global de energia – e é por isso que retiramos pagamentos de energia de nossas sanções financeiras”, disse a Casa Branca em comunicado, acrescentando que as sanções sobre a indústria de refino de petróleo prejudicará a indústria petrolífera russa enquanto ainda protege os consumidores americanos.

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