O senador democrata de Nova Jersey, Bob Menendez, negou todas as acusações contra ele na sexta-feira, 22 de setembro, após ser indiciado por crimes de suborno pela Procuradoria Federal do Distrito Sul de Nova York.
De acordo com a acusação, “mais de US$ 480 mil em dinheiro – grande parte em envelopes e escondidos em roupas, armários e um cofre – foram descobertos em sua casa”.
Menendez, que também é presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA, também é acusado de passar informações sensíveis do governo americano ao Egito.
O senador apelou para a cartada racial para se defender das acusações anunciadas hoje pelo FBI e Procuradores Federais em Nova York.
“Aqueles que estão por trás desta campanha simplesmente não podem aceitar que um latino-americano de primeira geração, de origem humilde, possa ascender a senador dos EUA e servir com honra e distinção. Pior ainda, eles me veem como um obstáculo no caminho dos seus objetivos políticos mais amplos”, disse.
Senador Menendez usou seu poder e influência para favorecer empresários, de acordo com procurador.
“Conforme acusou o grande júri, entre 2018 e 2022, o senador Menendez e sua esposa se envolveram em um relacionamento corrupto com Wael Hana, Jose Uribe e Fred Daibes – três empresários de Nova Jersey que pagaram coletivamente centenas de milhares de dólares em subornos, incluindo dinheiro, ouro, um Mercedes Benz e outras coisas de valor – em troca do Senador Menéndez concordar em usar o seu poder e influência para proteger e enriquecer esses empresários e para beneficiar o Governo do Egito. O meu Gabinete está firmemente empenhado em erradicar a corrupção, sem medo ou favorecimento, e sem qualquer consideração pela política partidária. Continuaremos a fazê-lo.”, disse o procurador federal Damian Williams em coletiva de imprensa na sexta-feira.