Em meio a uma onda de crimes desde 2020, e a reforma do sistema de fianças que muitas vezes libera criminosos sem a necessidade de qualquer pagamento, além da política democrata de ‘defund the police’ – um número recorde de policiais da Big Apple se demitirá ou se aposentará este ano.
Mais de 1.500 já se demitiram ou se aposentaram até agora, o que já aponta para o maior êxodo já registrado, de acordo com o jornal New York Post.
As estatísticas da NYPD mostram 524 demissões e 1.072 aposentadorias até 31 de maio.
“A cidade está fora de controle – especialmente desde a reforma do sistema de fiança”, disse um ex-policial do Queens ao Post. “Saia enquando você ainda pode.”
O policial, que só queria ser identificado como “Joe”, disse ao Post que seu trabalho “ficou cada vez pior” em meio à reformulação do policiamento e da reforma do sistema se fiança dos democratas, que manteve mais criminosos nas ruas e levou os criminosos a não respeitar a lei.
“Nos últimos anos, muitos policiais estão saindo e a mão-de-obra é tão baixa que você vai trabalhar e responde 25 a 30 chamadas por dia e fica esgotado no final do dia”, continuou ele ao Post. “Não há tempo para o policiamento”
O êxodo representa um aumento de 38% dos dealigamentos em relação aos mesmos meses de 2021 (1.159 partidas). E a tendência dos últimos três anos é perturbadora: Somente em 2021 a NYPD registrou um aumento de 46% nos pedidos de demissão e aposentadoria antecipada, quando 1.092 deixaram a força.
“No ano passado, o número de policiais que se demitiram antes de se tornarem elegíveis para a pensão completa foi o mais alto em duas décadas”, disse uma fonte ao Post. “Este ano estamos no ritmo para o mais alto já registrado.”
Até agora, a cidade de Nova York registrou o maior aumento de crimes violentos entre as cidades mais violentas dos EUA, com um aumento de 40,6% em relação a 2021. A cidade registrou 43.244 incidentes de crimes violentos desde 15 de maio, em comparação com os 30.754 registrados no mesmo período de 2021.
Os crimes violentos dispararam em todo o país em 2020, quando protestos, tumultos, saques e uma série de outras ações criminosas começaram após a morte de George Floyd.
Ativistas de movimentos extremistas como Black Lives Matter e Antifa acabaram por “incendiar” os ânimos, levando a uma das maiores ondas de depredação, saques, incêndios criminosos, tiroteios e assassinatos.
Outras cidades, como Baltimore, Chicago, Filadélfia, Los Angeles, Seattle, São Francisco, Washington DC também registraram grande aumento nos crimes ao mesmo tempo em que promotores distritais procuraram ao máximo não punir de maneira severa e até nem punir os criminosos por “justiça social”.