O Museu Americano de História Natural de Nova York começou discretamente a remover a estátua do ex-presidente Theodore Roosevelt na noite de terça-feira (18); na quinta-feira (20) apenas andaimes e uma lona permaneciam nas escadarias de acesso ao museu que o pai do ex-presidente ajudou a fundar.
Em 2017, uma comissão estabelecida pelo então prefeito de Nova York, Bill de Blasio, avaliou a estátua e vários outros monumentos tidos como controversos pela extrema-esquerda americana em terrenos de propriedade do município. Os membros ficaram divididos em suas recomendações, com metade defendendo mais pesquisas, metade a favor da realocação da estátua e vários recomendando que o museu mantivesse a estátua no lugar, mas adicione sinalização com mais informações e contexto. A cidade ficou com a terceira opção.
Em 2020, após a morte de George Floyd o debate voltou à mesa com grupos radicais exigindo a retirada de estátuas por todo o país. Foi quando De Blasio deu o sinal verde e mandou retirar a estátua dizendo que era “a decisão certa e o momento certo para remover esta estátua problemática.”
A estátua de bronze – oficialmente chamada de “Estátua Equestre de Theodore Roosevelt” – esteve na entrada do museu por cerca de 80 anos e é mais uma vítima postmortem da cultura do cancelamento.
Thomas Jefferson
Recentemente, e pelo mesmo sentimento de ressentimento com a história americana, a estátua de um dos pais fundadores e o terceiro presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson, foi removida do prédio da prefeitura de Nova York. A estátua de Jefferson ficou por 187 anos instalada no local até ser ‘cancelada’ em 2021.